terça-feira, 10 de julho de 2012

Compreender o Autismo

Olá pessoal,

Hoje encontrei um texto simples, mas que com certeza ajudará muitas pessoas que convivem com o autismo, pois ele traz algumas dicas de como lidar com alguns dos sintomas presentes em nós autistas. é muito importante que todos saibam dessas informações.
rapaz ajudando outro a distribuir o sacramento
 O autismo é uma deficiência com características que variam ao longo de um amplo espectro. Embora as pessoas com autismo não possam ser identificadas por sua aparência física, em geral elas têm dificuldade com linguagem ou comunicação, aptidões sociais e comportamento, geralmente em decorrência de dificuldades sensoriais.
Os diferentes níveis de autismo variam de moderado a severo. As pessoas com autismo severo podem ser incapazes de falar e parecem indiferentes às outras pessoas. As que têm autismo moderado podem parecer incrivelmente inteligentes, mas podem ser estranhas nas interações sociais. A maioria das pessoas com autismo encontra-se em algum lugar entre esses dois extremos.

 

Pessoas com Autismo Possuem Dificuldade em Três Áreas Principais

  1. Comunicação

  • Repetição de palavras ou frases, algumas vezes fora de contexto
  • Menor atenção às solicitações
  • Riso ou choro sem motivo aparente
  • Levar a comunicação ao pé da letra — não entendem insinuações sociais ou verbais
  • Incapacidade para seguir múltiplas instruções

2. Interações Sociais

  • Dificuldade em dizer aos outros como eles se sentem ou o que precisam
  • Habilidades sociais inadequadas ou uma preferência pela solidão
  • Dificuldade em manter contato visual ou usar a comunicação não verbal
  • Não têm medo do perigo

3. Comportamento

  • Dificuldade para aceitar mudanças e preferência pelas rotinas
  • Muito suscetível à sobrecarga sensorial. Irritam-se facilmente com barulho, multidões, muitas coisas ao mesmo tempo ou afago
  • Brincadeiras incomuns, rotação de objetos, fixação incomum em objetos
  • Grande interesse em um tópico em particular (por exemplo, trens, filmes, dinossauros, outros animais, etc.)
  • Extrema hiperatividade ou inatividade

Maneiras de Ajudar

  • Procure entender melhor a pessoa falando com os membros da família sobre os interesses da pessoa e sobre a melhor maneira de relacionar-se com ela.
  • Interaja de modo descontraído e amigável.
  • Incentive os colegas a ignorarem o comportamento inadequado e a elogiarem a pessoa quando ela agir de maneira positiva.
  • Não permita que os colegas zombem ou insultem os outros por motivo algum. Lidere pelo exemplo e encontre meios de tornar as atividades da Igreja uma experiência positiva para todos.
  • Se adequado, incentive os colegas a encontrarem maneiras de incluir as crianças com autismo. Diga a eles que embora algumas crianças com autismo possam escolher ficar sozinhas, eles podem querer fazer amizades.
  • Converse com a família ou com o prestador de cuidados para reconhecer sinais de uma pessoa autista que esteja sentindo-se sobrecarregada.

Dicas de Ensino

1. Comunicação

  • Prepare um ambiente calmo onde haja poucas distrações.
  • Dê instruções breves e simples. Para atrair a atenção de uma criança com autismo, posicione-se na altura dela e diga o nome dela.
  • Providencie ordem e estrutura para ajudar a pessoa a sentir-se menos ansiosa e mais à vontade. Tenha uma aula consistente ou uma atividade com rotina.
  • Faça a programação da aula de forma a incluir além de gravuras ou desenhos (por exemplo, música, oração, história ou lição, atividade e oração). Aponte para cada figura à medida que avança com a programação.
  • Use gravuras, objetos, fotos e vídeos enquanto ensina. As pessoas com autismo geralmente aprendem por estímulo visual.
  • Compreenda que, se pessoas com autismo fixarem-se a uma ideia ou pergunta, é improvável que elas mudem de assunto até que sua pergunta seja respondida e elas sintam-se satisfeitas.
  • Seja flexível; sua programação deve conseguir adaptar-se às necessidades das pessoas autistas.

2. Interação Social

  • Descubra o que a pessoa faz bem (como montar um quebra-cabeça ou cantar), e descubra maneiras de ajudá-la a usar essas habilidades na sala de aula.
  • Selecione atividades adequadas que incluam interação com os colegas. Use essas atividades para que façam amizades e se revezem.
  • Pense em usar um sistema de duplas de maneira que um colega ajude a pessoa com autismo, quando necessário.

3. Comportamento

  • Ensine regularmente regras claras e simples que a criança consiga assimilar.
  • Quando ocorrer um comportamento inadequado, repita a regra. Depois incentive o aluno a envolver-se em outra atividade.
  • Elogie o comportamento específico quando a pessoa fizer algo corretamente, como: “Parabéns por cruzar os braços, Pedro!”
  • Ignore as interrupções pequenas e elogie constantemente o comportamento adequado e o progresso.
  • Pergunte aos membros da família sobre algum comportamento incomum ou inadequado. Os pais podem ajudá-lo a entender o que a criança está tentando comunicar e como você pode agir de maneira útil.
  • Proporcione interação e atividades frequentes. É irreal esperar que uma pessoa com autismo fique sentada por muito tempo e ouça atentamente. Não espere muito em pouco tempo. A paciência, a constância e a atenção acabarão por trazer progresso.
  • Considere a possibilidade de visitar a escola de uma criança pequena com autismo. Fazer isso pode ajudar você a aprender sobre a capacidade da criança e sobre as maneiras eficazes de interagir com ela. Você precisará pedir permissão aos pais e às autoridades da escola antes de fazer a visita.
  • Não fique desanimado se a criança quiser sentar e assistir sem interagir.
  • Saiba que haverá dias de progresso e dias ruins que chegarão sem aviso. Um dia de progresso não significa que tudo esteja resolvido, assim como um dia ruim não significa que tudo esteja perdido.

Fonte:  http://www.lds.org/disability/list/autism?lang=por&country=br

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